File Magazine em Bitaites
Confesso que acho uma certa piada às pessoas que defendem posições de tudo e mais alguma coisa sem saberem do que estão a falar. Estou convencido de que a maior parte das vezes falam sem pensar. Veja-se o caso dos acérrimos defensores dos direitos dos animais em geral e dos toiros em particular. São contra as touradas, tudo bem, são contra os touros de morte em Barrancos, tudo bem. Mas não se privam duma bela costeleta de novilho! Onde é que está a moralidade? Ou seja: Façam lá o que quiserem aos animais desde que eu não veja! Meus senhores isto é hipocrisia. Serão estas mesmas pessoas que, como disse uma vez Joaquim Letria, vão ao restaurante comer lagosta suada? Ou vão para uma esplanada de café beber imperial e comer caracóis? Para quem não saiba, tanto as lagostas como os caracóis vão a cozer, ainda vivos!
Os touros, como outros animais, são criados com a finalidade de nos alimentar, seja a sua morte na arena de Barrancos, ou no matadouro. Por vezes a morte em alguns matadouros ainda consegue ser mais cruel. Quem é que nunca viu reportagens sobre o assunto?
Existem grandes diferenças de cultura neste país tão pequeno. Eu sei do que estou a falar porque por razões profissionais conheci desde as grandes cidades até às pequenas vilas como Barrancos, e acreditem que existem muitos Barrancos por esse País a fora. Não se pode, nem se consegue, acabar com a tradição de touros em Barrancos, nem com a largada de touros em Vila Franca, Benavente ou Alcochete, com as chegas de touros em Montalegre, com as corridas de cavalos em Vila Pouca de Aguiar ou S. João da Pesqueira, nem com as touradas tão enraizadas, principalmente por esse Ribatejo e Alentejo fora.
Nas grandes cidades existe uma cultura de playstation, gameboy e jogos de computador. Os jovens de outras paragens crescem no meio de garraiadas e touros e cavalos. Entendam isto!
Eles não são nenhuns grunhos simplesmente têem uma cultura diferente.
Eu não sou nem grunho nem gay, mas confesso que se tivesse que optar, me convertia em grunho.
Um àparte para o Sr. Vitor M., que apenas conheço do seu blogue, no entanto o aprendi a respeitar, mas vai-me permitir estar em desacordo consigo neste ponto
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